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Cortes que todo editor de vídeo deveria saber

Existem alguns cortes que todo editor de vídeo deveria saber, para garantir um trabalho de maior qualidade em seu serviço. São muitas as técnicas usadas por cinegrafistas e youtubers, e estar por dentro delas é muito importante para o seu desenvolvimento.

Justamente para te ajudar a não ficar desatualizado, resolvemos elaborar a lista a seguir, onde compilamos alguns dos principais cortes. Além do seu nome, é claro, também apresentaremos a definição de cada um deles. Confira!

Padrão

O corte padrão, também chamado de Standard Cut, é o mais básico, e por isso, é um dos mais populares entre os que apresentamos. Basicamente, trata-se de um corte seco, onde acontece a simples junção de uma cena à outra.

Para isso, não é necessário fazer a junção gradativa de dois quadros, afinal, como dissemos, o corte é seco. Esse recurso pode ser usado para garantir que uma cena não seja atrelada à outra que não seja importante para ela.

Parallel editing

Um dos principais cortes que todo editor deve conhecer é o Parallel editing. Ele consiste basicamente em fazer com que duas cenas sejam editadas ao mesmo tempo, e que sejam apresentadas no mesmo período do filme, aumentando a expectativa do público.

Essa técnica também é chamada de Cross Cut, e é extremamente comum em filmes com tramas secundárias que se amarram em uma única maior. A seguir, vamos falar um pouco mais sobre ela e como as edições paralelas podem acontecer no filme.

Cross Cut

O Cross Cut é muito usado por editores que querem aumentar a tensão presente em duas ou mais cenas ao mesmo tempo. Isso porque, estamos falando sobre edições paralelas, que acontecem no mesmo instante do filme, e que são transmitidas também no mesmo período.

Sendo assim, aparecem duas ou mais cenas enquanto cada ação se desenrola de maneira única, aumentando a expectativa do público. Em alguns casos, as cenas podem até mesmo acabar se encontrando, desde que a narrativa entre todos esteja bem amarrada.

Montagem

O corte Montagem faz parte de muitas histórias, afinal, faz parte da preparação dos personagens em uma narração. É uma técnica que indica passagem de tempo, além de contextualizar a audiência sobre o que está acontecendo em relação aos protagonistas.

Para que você entenda melhor, é só pensar nos filmes de ação, onde se mostra o treinamento que o personagem principal passou. Geralmente, essas cenas são acompanhadas de músicas, apesar disso não ser bem uma obrigação durante as filmagens.

Match Cuts

O Match Cut é um corte em que o editor faz com que uma cena dê sequência a uma outra muito semelhante à anterior. Isso faz com que a audiência consiga estabelecer uma ligação entre os dois períodos, além de deixar a cena muito mais harmônica.

É muito comum de ser encontrada em diferentes tipos de filmes, que vão desde a ação até o drama. As cenas parecidas, que antecedem outras que virão logo em seguida, são muito comuns de serem vistas até hoje em várias produções.

L Cut

Essa técnica de corte é muito usada por editores, e está diretamente ligada ao áudio do seu vídeo. Isso porque, o L Cut nada mais é do que apresentar a sua faixa de som antes mesmo do segundo corte aparecer, para que eles se sincronizem logo em seguida.

Sendo assim, é possível dizer que o L Cut é uma faixa de áudio que começa em um plano, e continua sendo reproduzida até chegar ao próximo. Isso é muito comum em inícios de filmes, onde começam apenas com a narração de um personagem que irá introduzir a história.

J Cut

J Cut é o corte contrário do L Cut, já que apresenta uma ordem diferente de aparição das faixas de áudio. Pode parecer complicado, porém, o seu entendimento é simples, e assim como o outro modelo de corte, também é muito utilizado em várias cenas do cinema.

O J Cut nada mais é do que a apresentação da faixa de um plano futuro, enquanto o plano anterior ainda está em tela. Para entendermos melhor, consideramos que existem os planos A, que vem antes, e o B, sequência do plano anterior.

O áudio do plano B pode começar a ser reproduzido enquanto ainda estamos no plano A, para dar maior dinamicidade ao vídeo. Esse recurso é chamado de J Cut, e é extremamente comum dentro de vários filmes que prendem a atenção dos telespectadores.

Jump Cut

O Jump Cut é um corte seco, onde a sequência de imagens é interrompida bruscamente, mas o plano continua sendo o mesmo. É usado enquanto se avança o tempo da sua história, e conta com uma série de funcionalidades interessantes para quem precisa de mais dinamicidade.

Quem produz vídeos para o YouTube geralmente faz uso desse corte, para cortar respirações e outros processos que deixam a obra mais monótona. No cinema ele também está presente, para cortar algumas partes que podem ser desnecessárias na cena.

Cutting On Action

Esse corte é muito consiste em sair de um plano maior para focar no seu ponto de ação principal. Com isso, é possível ter sensação de continuidade, o que contribui para uma obra mais fluida e sem a presença de cortes muito evidentes, o que atrapalha a experiência.

No mais, por meio dos ângulos e planos corretos, é possível conseguir boas cenas ao adotar esse método de corte. Ele é muito comum de ser encontrado em cenas de ação, para dar maior destaque para um golpe específico, como o soco do personagem principal.

Cutaways

Outro corte que todo editor deve conhecer é o Cutaway, técnica muito usada para dar maior dramaticidade às cenas. Ele consiste em fazer uma transição da ação principal para um objeto na cena, que não necessariamente é importante para a continuidade da trama.

Isso faz com que aumente ainda mais o clima de tensão, o que, como dissemos, contribui para a dramaticidade da cena. Além disso, também pode ser usada para destacar um objeto importante, logo, também pode contar com uma boa funcionalidade no fim das contas.

No mais, esse é o nosso texto, e se você gostou de nos acompanhar, também vai gostar de conferir outros materiais que produzimos em nosso blog!