Em um universo cada vez mais marcado pelos avanços tecnológicos, a Transformação Digital se tornou um conceito presente em inúmeras empresas. Assim, buscando melhorar o desempenho das corporações e garantir bons resultados, essa mudança integrou a tecnologia ao cotidiano do mercado, realizando uma verdadeira revolução.
Entenda esse processo e descubra como ele pode influenciar o segmento audiovisual para, com isso, começar a implementar essa teoria na sua rotina empresarial:
O que é a Transformação Digital?
A Transformação Digital é a integração da tecnologia em todas as áreas da empresa, resultando em mudanças fundamentais na forma como essas organizações operam e como agregam valor aos clientes.
Ela se trata de uma mudança cultural que exige que as organizações desafiem continuamente o status quo e experimentem novas abordagens, abandonando os processos de negócios de longa data em favor de práticas relativamente novas que ainda estão sendo definidas
Com isso em mente, embora a tecnologia emergente e os processos renovados sejam cruciais, ter as habilidades certas na equipe é fundamental para qualquer transformação digital, especialmente quando levado em consideração que essas mudanças dependem cada vez mais do aprendizado de máquina e da inteligência artificial.
Ainda assim, independentemente de qual seja a organização a utilizar essa estratégia, é preciso considerar que essa revolução é imprescindível para todos os negócios, desde os pequenos até os corporativos e que, naturalmente, muitos setores criativos também são atingidos por essa mudança, como é o caso do audiovisual.
Transformação Digital no audiovisual
É inevitável considerar que, há muito tempo, o mercado audiovisual tem vivido a digitalização, trabalhando com arquivos inovadores, com o Media Asset Management (MAM), com edições não lineares e tantos outros itens que integram a tecnologia às suas práticas.
Essa estratégia ajudou a otimizar as tarefas e reduzir os custos. Afinal, ninguém pensaria em ter uma única pessoa editando a uma única cópia gravada de um determinado programa. No entanto, mesmo com os processos sendo automatizados, eles continuaram sendo os mesmos relacionados à mídia que existia nos dias analógicos.
Isso, porque a Transformação Digital não significa apenas vivenciar a digitalização e não se limita a comprar um MAM, ter um transcodificador ou fazer a transmissão linear com um servidor de vídeo e o upload de programas em um site.
A Transformação Digital vai muito além de tudo isso. Não é apenas uma mudança na tecnologia, embora sem a tecnologia não possa haver nenhuma transformação, é um processo de mudança que ocorre, sobretudo, nos modelos de negócios, no relacionamento com o consumidor, no gerenciamento de redes sociais e, é claro, nos processos da empresa, a fim de adaptá-la a esse novo paradigma.
Os causadores da transformação
Para compreender melhor esse fato, podemos fazer uma comparação com a indústria da música. A passagem do vinil para o CD foi certamente um exemplo de digitalização, mas esta foi uma mera mudança na tecnologia.
A verdadeira ruptura do modelo de negócios veio com a mudança no consumidor, que deixou de ir à loja para comprar um CD e passou a se inscrever no Spotify para ouvir suas músicas favoritas e compartilhar sua playlist com os amigos para que todos pudessem ajudar a preparar a lista para a festa no sábado à noite, por exemplo.
Dessa maneira, é possível compreender que a internet é o fator gerador desses processos de transformação, especialmente porque ela proporcionou que os consumidores de conteúdo audiovisual se tornassem parte da cultura digital, fazendo com que eles deixassem de ser indivíduos passivos e se transformassem em verdadeiros colaboradores que também geram conteúdo e também os recomendam.
E isso não é diferente no universo empresarial. A partir da Transformação Digital, foi possível perceber o quanto as pessoas interagem com o que veem e como isso pode fortalecer a comunicação corporativa com criatividade e inovação, indo muito além de apenas produzir vídeos e passando a entender que esses projetos podem ser úteis para expor os propósitos e encantar os clientes.
Dessa forma, puderam ser feitas ações publicitárias, experimentos sociais, broadcasts, coberturas de eventos, animações e até mesmo vídeos explicativos que mostraram que a atualidade não permite mais que uma reunião ou uma apresentação sejam feitas apenas baseadas em slides, mas sim, que um conteúdo mais completo e inovador, com realidade virtual, por exemplo, poderia gerar uma experiência mais satisfatória e sedutora para quem está assistindo.
Tudo isso ocorre, é claro, graças à revolução e à maneira com a qual a tecnologia foi integrada a esse processo para garantir que novas ideias poderiam ser fomentadas. Dessa forma, os equipamentos já conhecidos pelo público, quando aliados, podem gerar para as empresas uma série de resultados empreendedores e com um ar de futuro que só a transformação é capaz de trazer.
Ainda assim, um dos desafios dessa revolução é ter visão estratégica. Para enfrentar essa fase, tanto o mercado quanto os novos hábitos do consumidor devem ser analisados, a fim de manter-se sempre um passo à frente. Por isso, é preciso ver o valor que essa transformação pode acarretar e fazer as mudanças necessárias na empresa e em seus processos para realizá-las mais rápido do que a concorrência.
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